Paulo era um Apóstolo tolerante e paciente com muitas coisas. Se conferirmos 1Coríntios 13.4-7, poderemos confirmar isso com clareza. Mas quando se tratava da verdade do evangelho, ele era inflexível. Se o assunto fosse a Palavra de Deus, as verdades do reino, o Evangelho de Jesus Cristo, ele não abria mão, até mesmo porque, ele mesmo disse, em Gálatas 1.11-12: “Mas faço-vos saber, irmãos, que o Evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens, porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo”.
A revelação que Paulo havia recebido do Senhor Jesus era a única “regra” que ele seguia. Paulo sabia que não podia, de forma alguma, ensinar nada diferente do que a ele houvera sido revelado, mesmo que desse desvio dependessem a “paz” ou a “união” da igreja.
Paulo entendia que, se abrisse mão de alguma parte do Evangelho de Cristo, estaria comprometendo não só a glória do próprio Cristo, com também a salvação dos perdidos, pois o evangelho é a única mensagem capaz de salvar o pecador da destruição eterna.
Por essa razão, em Gálatas 2, Paulo fala de sua ida a Jerusalém, juntamente com Barnabé e Tito. Nessa viagem, Tito, que era grego e, portanto, não era circuncidado, tornou-se alvo do tradicionalismo religioso que havia naquele lugar. Atos 15.5 diz que se levantaram alguns do partido dos fariseus, que haviam se convertido, e exigiam que Tito fosse circuncidado para que se cumprisse a Lei de Moisés. Esses crentes, mesmo tendo crido, mesmo tendo conhecido a Jesus, não abriram mão da religiosidade nem do tradicionalismo. Continuavam sob o jugo da Lei, sob o jugo da servidão, ignorando que Cristo os havia – como também a nós – libertado da maldição da Lei.
Interessante que, a esses crentes, Paulo chama de falsos irmãos, em Gálatas 2.4, e afirma que “aos quais, nem ainda por uma hora cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós”. (Gl 2.5).
E Paulo foi além. Não só resistiu ao tradicionalismo como repreendeu ao próprio Pedro, que estava, naquele momento, com ânimo dobre. Comia com os gentios, para os “agradar”, mas quando soube que os discípulos de Tiago estavam chegando, afastou-se deles, por causa da circuncisão. Por causa disso, Paulo afirmou que Pedro era repreensível, e o chamou de dissimulado (Gl 2.13), que em outras palavras significa, falso, fingido, camuflado, hipócrita, uma vez que não assumira uma postura única, diante dos gentios. (Cf Gálatas 2.11-21).
O que Paulo quis dizer, e o que a Bíblia tem para nos ensinar é que, uma vez que fomos alcançados pela graça de Cristo, não podemos nos submeter a jugo de servidão. Não podemos nos submeter a regras de homens quanto à doutrina, quanto à religião, quanto à tradição. Não podemos aceitar nenhum outro ensinamento se não a Palavra de Deus.
Precisamos servir a Jesus e obedecer à sua Santa Palavra, e nada mais. Tudo que passa disso são preceitos humanos, e não procedem de Deus.
Se Cristo nos libertou, usemos essa liberdade, sejamos livres. E se ele não libertou ainda, que aquele que não foi liberto busque essa liberdade, para que a Graça de Deus seja manifesta e Cristo seja glorificado. “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão” (Gl 5.1).
Que Deus tenha misericórdia de nós!
Em Cristo Jesus, M.M. Edilson Araújo Santiago.
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Carta ao Embaixador do Irã no Brasil
No último dia 05, foi publicada uma notícia no portal da Missão Portas Abertas que me deixou profundamente entristecido. A suprema corte do Irã decidiu manter a condenação à morte do Pastor Youcef Nadarkhani, por ter se convertido ao cristianismo e não professar mais a fé mulçumana. Atendendo o apelo da notícia, decidi escrever ao embaixador do Irã no Brasil. Abaixo, transcrevo a carta na íntegra:
Exmo. Senhor Embaixador, representante oficial do Governo do Irã no Brasil, Sr Mohsen Shaterzadeh;
Eu, Edilson Araújo Santiago, Cristão Evangélico, Ministro Batista, Cidadão Brasileiro, venho por meio desta, utilizando-me do bom e amigável relacionamento existente entre nossos países, dirigir-me a V. Exª, mui respeitosamente, para interceder pela vida do Pastor Cristão Youcef Nadarkhani, condenado à morte no ano passado em seu país, pelo crime de apostasia, condenação que foi referendada pela vossa Suprema Corte no último dia 22 de junho.
Com todo o respeito a que V. Exª faz jus, quero expressar aqui meu profundo desapontamento e minha grande tristeza por essa condenação. Entendo, como cidadão brasileiro, que essa condenação é uma atrocidade.
E como cristão, tenho certeza que é um pecado imensurável aos olhos de Deus.
O que quero dizer, senhor Embaixador, é que o homem é livre para decidir servir ou não a Deus, para escolher a quem servir, para decidir por si só.
Se o Pastor Youcef decidiu servir a Jesus e professar a fé cristã, é um direito que lhe assiste, e sua morte por esta razão será uma crueldade sem tamanho. Entendo, senhor Embaixador, que cada ser humano, seja governo ou seja governado, seja autoridade ou seja subalterno, precisa ter garantida sua liberdade de escolha. Liberdade que nos foi dada a todos por Deus. Todos são iguais perante Deus.
E não é apenas a religião cristã que prega essa liberdade. Segundo ensina o vosso livro sagrado, o Alcorão, Allah também ama a todos indistintamente, não é verdade? Aliás, o Alcorão diz:
“Não há divindades exceto Ele. Ele que nos da a vida e a morte!” (Surata Al Araf, vs 158).
Ora, senhor Embaixador, são palavras do próprio livro sagrado mulçumano. Só Allah pode dar a vida e a morte. Só ele pode matar. Suas ordens aos homens não são para tirarem a vida dos “infiéis”, mas para praticar a justiça e o bem:
“Deus ordena a justiça, a prática do bem, o auxílio aos parentes, e veda a obscenidade, o ilícito e a injustiça. Ele vos exorta a que mediteis” (Surata Al Nahl, vs 90).
Recentemente em um pronunciamento, o líder mulçumano em meu país, Mahmoud Ibrahim, disse que a religião Islâmica prega o amor, e que o Islã não impõe sua fé às pessoas. Mas não é o que parece, senhor Embaixador. Matar um homem por não professar a fé islâmica é uma afronta a Deus, uma afronta ao Brasil, uma afronta ao mundo e, inclusive, uma afronta ao Alcorão, e consequentemente a Allah.
Por isso, senhor Embaixador, quero deixar aqui registrado meu apelo pela vida do Pastor Youcef Nadarkhani e meu protesto contra sua condenação.
Peço que Deus ilumine cada mulçumano, e que encha cada coração de amor e bondade, dando discernimento a cada um, para que todos sejam absolvidos no juízo final, pois Deus não quer que ninguém se perca, mas que todos venham ao arrependimento (2Pedro 3.9).
Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, o Pai, e a comunhão e as consolações do Espírito Santo de Deus estejam sobre todos vocês!
Jesus diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Apocalipse 3.20).
Para quem desejar ler a notícia, basta acessar o portal Missões Portas Abertas, ou clique aqui.
Exmo. Senhor Embaixador, representante oficial do Governo do Irã no Brasil, Sr Mohsen Shaterzadeh;
Eu, Edilson Araújo Santiago, Cristão Evangélico, Ministro Batista, Cidadão Brasileiro, venho por meio desta, utilizando-me do bom e amigável relacionamento existente entre nossos países, dirigir-me a V. Exª, mui respeitosamente, para interceder pela vida do Pastor Cristão Youcef Nadarkhani, condenado à morte no ano passado em seu país, pelo crime de apostasia, condenação que foi referendada pela vossa Suprema Corte no último dia 22 de junho.
Com todo o respeito a que V. Exª faz jus, quero expressar aqui meu profundo desapontamento e minha grande tristeza por essa condenação. Entendo, como cidadão brasileiro, que essa condenação é uma atrocidade.
E como cristão, tenho certeza que é um pecado imensurável aos olhos de Deus.
O que quero dizer, senhor Embaixador, é que o homem é livre para decidir servir ou não a Deus, para escolher a quem servir, para decidir por si só.
Se o Pastor Youcef decidiu servir a Jesus e professar a fé cristã, é um direito que lhe assiste, e sua morte por esta razão será uma crueldade sem tamanho. Entendo, senhor Embaixador, que cada ser humano, seja governo ou seja governado, seja autoridade ou seja subalterno, precisa ter garantida sua liberdade de escolha. Liberdade que nos foi dada a todos por Deus. Todos são iguais perante Deus.
E não é apenas a religião cristã que prega essa liberdade. Segundo ensina o vosso livro sagrado, o Alcorão, Allah também ama a todos indistintamente, não é verdade? Aliás, o Alcorão diz:
“Não há divindades exceto Ele. Ele que nos da a vida e a morte!” (Surata Al Araf, vs 158).
Ora, senhor Embaixador, são palavras do próprio livro sagrado mulçumano. Só Allah pode dar a vida e a morte. Só ele pode matar. Suas ordens aos homens não são para tirarem a vida dos “infiéis”, mas para praticar a justiça e o bem:
“Deus ordena a justiça, a prática do bem, o auxílio aos parentes, e veda a obscenidade, o ilícito e a injustiça. Ele vos exorta a que mediteis” (Surata Al Nahl, vs 90).
Recentemente em um pronunciamento, o líder mulçumano em meu país, Mahmoud Ibrahim, disse que a religião Islâmica prega o amor, e que o Islã não impõe sua fé às pessoas. Mas não é o que parece, senhor Embaixador. Matar um homem por não professar a fé islâmica é uma afronta a Deus, uma afronta ao Brasil, uma afronta ao mundo e, inclusive, uma afronta ao Alcorão, e consequentemente a Allah.
Por isso, senhor Embaixador, quero deixar aqui registrado meu apelo pela vida do Pastor Youcef Nadarkhani e meu protesto contra sua condenação.
Peço que Deus ilumine cada mulçumano, e que encha cada coração de amor e bondade, dando discernimento a cada um, para que todos sejam absolvidos no juízo final, pois Deus não quer que ninguém se perca, mas que todos venham ao arrependimento (2Pedro 3.9).
Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, o Pai, e a comunhão e as consolações do Espírito Santo de Deus estejam sobre todos vocês!
Jesus diz: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Apocalipse 3.20).
Para quem desejar ler a notícia, basta acessar o portal Missões Portas Abertas, ou clique aqui.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
DITADURA HOMOSSEXUAL
Parece irracional, ilógico, mas pasmem! É o que está acontecendo. Estão tentando implantar uma DITADURA HOMOSSEXUAL no Brasil, e estão conseguindo! Se a população cristã não se mobilizar, se os cristãos verdadeiros não assumirem uma postura consciente, firme, seremos todos, num futuro bem próximo, subjugados pela DITADURA do movimento GLBT.
Primeiramente deixe-me falar sobre Lei. Os 77 incisos do artigo 5º da Constituição, que relacionam os direitos e garantias individuais são chamados cláusulas pétreas. Isso significa que não podem ser modificados nem por emenda constitucional. São inalteráveis.
Pois bem, o inciso VI diz que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença”. O inciso IV diz que “é livre a manifestação do pensamento”. Ainda, o Inciso VIII diz que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Isso quer dizer que todo cidadão tem garantido o direito de posicionar-se religiosa, moral e filosoficamente, favorável ou contrário, sobre qualquer tema, inclusive sobre a prática do homossexualismo. Isso é um direito que não pode ser quebrado.
Contudo a PLC 122 e outros projetos do gênero vêm para rasgar essas cláusulas pétreas e impor uma DITADURA HOMOSSEXUAL no Brasil. E por incrível que pareça, não há um membro da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, nem do Senado, e nenhum Ministro do Supremo Tribunal Federal que enxergue essa inconstitucionalidade descarada e vergonhosa, tamanha é a cegueira provocada pela institucionalização do pecado! Então os defensores de plantão me vêm com a conversa de que o texto da PLC 122 foi modificado, e que agora está garantido o direito de manifestação religiosa pacífica e, portanto, o projeto já atende os religiosos. Será?
Vou propor uma situação que derruba essa balela toda. Sou cristão, heterossexual, casado, tenho duas filhas. Uma adolescente e uma ainda bem pequena. Imagine que resolvo contratar uma empregada. Assino sua carteira de trabalho, etc, etc. De repente, descubro que essa empregada é homossexual, vulgo lésbica. Começo a perceber que, da mesma forma que os rapazes se interessam por minha filha, que já tem corpo de mulher e já desperta interesses, essa minha suposta empregada também dirige à minha filha olhares desejosos. Percebo também que o seu olhar acompanha o belo corpo de minha esposa, quando passa. Cristão que sou, exercendo o direito religioso de ensinar à minha família os princípios da fé cristã, cidadão que sou, exercendo o direito civil de posicionar-me moralmente, e humano que sou, exercendo meu direito constitucional de manifestar-me filosoficamente, infiro que aquela empregada não deve permanecer trabalhando em minha casa. Contudo, não posso demiti-la, pois segundo a PLC 122 a demissão por motivo de orientação sexual é crime. Ou seja. Se eu tivesse um empregado homem, heterossexual, e percebesse olhares, digamos, anormais, de sua parte para minha filha ou esposa, eu poderia demiti-lo, pois a lei não me proíbe isso. Mas se isso ocorre com uma empregada homossexual, tenho que mantê-la no emprego. DITADURA HOMOSSEXUAL!
Contudo, o problema não se restringe à PLC 122. O Plano Nacional de Cidadania GLBT possui diretrizes que são, no mínimo, absurdas, como por exemplo a inserção de direitos humanos com ênfase no tema homossexualismo nos concursos públicos, formação de professores de diversidade sexual, etc. São cerca de 180 pontos favorecendo os homossexuais, e muitos deles não só favorecendo-os, mas tolhendo os meus direitos de cidadão heterossexual. DITADURA HOMOSSEXUAL!
É interessante que, quando falamos contra o homossexualismo, considera-se que estamos discriminando, e que somos preconceituosos. Todavia, tenho acompanhado os noticiários, especialmente os da internet, e tenho visto Gays e simpatizantes, incluindo políticos e líderes, se referindo a heterossexuais como retrógrados, antiquados, fundamentalistas, e tantos outros adjetivos pejorativos, alguns inclusive de baixo calão. Pergunto: Isso não é uma discriminação contra heterossexuais? Não teriam os homossexuais a obrigação de respeitar minha orientação sexual?
Pergunto ainda, voltando à questão do emprego, que propus acima: e se o caso fosse contrário? E se o dono da casa fosse homossexual. Ele me manteria no emprego, sabendo que sou heterossexual? Será que ele não iria preferir alguém com a mesma orientação trabalhando ao seu lado? Diretores gays de empresas não iriam privilegiar os gays na hora da contratação? Todos sabemos a resposta. É claro que haverá preferência! É natural que haja. Pessoas se agrupam por afinidade. Homossexuais se agrupam com homossexuais, e heterossexuais, com heterossexuais. Mas, com a aprovação das leis de proteção ao homossexualismo, os gays terão direito de me discriminar, pois a Lei não diz nada contra isso. Mas eu, heterossexual, mal poderei manifestar-me contra o homossexualismo, pois se não medir minhas palavras, minha manifestação pode ser considerada não-pacífica, e eu serei enquadrado na Lei. DITADURA HOMOSSEXUAL!
Quando falo de medir palavras, digo porque quem pode dar início ao processo, segundo o texto da PLC 122 é o homossexual que se sentir ofendido. A menção a um fato histórico bíblico, verídico, como a destruição de Sodoma e Gomorra por causa do homossexualismo pode ser interpretada como incitação à violência. Dizer que não quero ser amigo de um homossexual pode ser interpretado como discriminação. Se presenciar um casal gay se beijando e disser à minha filha que ela não deve seguir aquele caminho, porque Deus abomina esse comportamento, poderei ser interpretado como alguém que quer tolher a manifestação afetiva, e serei preso. Ou seja, estou censurado. DITADURA HOMOSSEXUAL!
Eu poderia citar aqui uma dezena de situações-problemas e todas provariam a mesma coisa. Estão querendo implantar a DITADURA HOMOSSEXUAL no Brasil.
Mas quero concluir, falando a todos os evangélicos que ainda não se posicionaram oficialmente, e, diga-se de passagem, infelizmente a grande maioria do povo evangélico está calada, acovardada, sem se manifestar. Zé Geraldo já dizia em uma de suas canções: “isso tudo acontecendo e eu, aqui na praça, dando milho aos pombos”. Em nome de Jesus, se você é cristão, pare de dar milho aos pombos e posicione-se! Manifeste-se! Deixe de se acovardar! Não permitamos uma DITADURA HOMOSSEXUAL em nosso país. Lembremo-nos de Sodoma e Gomorra, e do porquê de sua destruição! Lembremo-nos de Lucas 9:26 - “ Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos.” É hora de agir, de falar, de pregar contra o pecado, de fazer manifestações, de ir à Brasília, de “entupir” os e-mails dos Deputados e Senadores, escrever cartas ao Congresso, ligar para os “0800” da Câmara e do Senado, escrever artigos, abrir a boca e lutar! Tudo de forma pacífica, como Jesus nos ensina, mas com firmeza e coragem! E que Deus se apiede de nosso país!
Primeiramente deixe-me falar sobre Lei. Os 77 incisos do artigo 5º da Constituição, que relacionam os direitos e garantias individuais são chamados cláusulas pétreas. Isso significa que não podem ser modificados nem por emenda constitucional. São inalteráveis.
Pois bem, o inciso VI diz que “é inviolável a liberdade de consciência e de crença”. O inciso IV diz que “é livre a manifestação do pensamento”. Ainda, o Inciso VIII diz que “ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política”. Isso quer dizer que todo cidadão tem garantido o direito de posicionar-se religiosa, moral e filosoficamente, favorável ou contrário, sobre qualquer tema, inclusive sobre a prática do homossexualismo. Isso é um direito que não pode ser quebrado.
Contudo a PLC 122 e outros projetos do gênero vêm para rasgar essas cláusulas pétreas e impor uma DITADURA HOMOSSEXUAL no Brasil. E por incrível que pareça, não há um membro da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, nem do Senado, e nenhum Ministro do Supremo Tribunal Federal que enxergue essa inconstitucionalidade descarada e vergonhosa, tamanha é a cegueira provocada pela institucionalização do pecado! Então os defensores de plantão me vêm com a conversa de que o texto da PLC 122 foi modificado, e que agora está garantido o direito de manifestação religiosa pacífica e, portanto, o projeto já atende os religiosos. Será?
Vou propor uma situação que derruba essa balela toda. Sou cristão, heterossexual, casado, tenho duas filhas. Uma adolescente e uma ainda bem pequena. Imagine que resolvo contratar uma empregada. Assino sua carteira de trabalho, etc, etc. De repente, descubro que essa empregada é homossexual, vulgo lésbica. Começo a perceber que, da mesma forma que os rapazes se interessam por minha filha, que já tem corpo de mulher e já desperta interesses, essa minha suposta empregada também dirige à minha filha olhares desejosos. Percebo também que o seu olhar acompanha o belo corpo de minha esposa, quando passa. Cristão que sou, exercendo o direito religioso de ensinar à minha família os princípios da fé cristã, cidadão que sou, exercendo o direito civil de posicionar-me moralmente, e humano que sou, exercendo meu direito constitucional de manifestar-me filosoficamente, infiro que aquela empregada não deve permanecer trabalhando em minha casa. Contudo, não posso demiti-la, pois segundo a PLC 122 a demissão por motivo de orientação sexual é crime. Ou seja. Se eu tivesse um empregado homem, heterossexual, e percebesse olhares, digamos, anormais, de sua parte para minha filha ou esposa, eu poderia demiti-lo, pois a lei não me proíbe isso. Mas se isso ocorre com uma empregada homossexual, tenho que mantê-la no emprego. DITADURA HOMOSSEXUAL!
Contudo, o problema não se restringe à PLC 122. O Plano Nacional de Cidadania GLBT possui diretrizes que são, no mínimo, absurdas, como por exemplo a inserção de direitos humanos com ênfase no tema homossexualismo nos concursos públicos, formação de professores de diversidade sexual, etc. São cerca de 180 pontos favorecendo os homossexuais, e muitos deles não só favorecendo-os, mas tolhendo os meus direitos de cidadão heterossexual. DITADURA HOMOSSEXUAL!
É interessante que, quando falamos contra o homossexualismo, considera-se que estamos discriminando, e que somos preconceituosos. Todavia, tenho acompanhado os noticiários, especialmente os da internet, e tenho visto Gays e simpatizantes, incluindo políticos e líderes, se referindo a heterossexuais como retrógrados, antiquados, fundamentalistas, e tantos outros adjetivos pejorativos, alguns inclusive de baixo calão. Pergunto: Isso não é uma discriminação contra heterossexuais? Não teriam os homossexuais a obrigação de respeitar minha orientação sexual?
Pergunto ainda, voltando à questão do emprego, que propus acima: e se o caso fosse contrário? E se o dono da casa fosse homossexual. Ele me manteria no emprego, sabendo que sou heterossexual? Será que ele não iria preferir alguém com a mesma orientação trabalhando ao seu lado? Diretores gays de empresas não iriam privilegiar os gays na hora da contratação? Todos sabemos a resposta. É claro que haverá preferência! É natural que haja. Pessoas se agrupam por afinidade. Homossexuais se agrupam com homossexuais, e heterossexuais, com heterossexuais. Mas, com a aprovação das leis de proteção ao homossexualismo, os gays terão direito de me discriminar, pois a Lei não diz nada contra isso. Mas eu, heterossexual, mal poderei manifestar-me contra o homossexualismo, pois se não medir minhas palavras, minha manifestação pode ser considerada não-pacífica, e eu serei enquadrado na Lei. DITADURA HOMOSSEXUAL!
Quando falo de medir palavras, digo porque quem pode dar início ao processo, segundo o texto da PLC 122 é o homossexual que se sentir ofendido. A menção a um fato histórico bíblico, verídico, como a destruição de Sodoma e Gomorra por causa do homossexualismo pode ser interpretada como incitação à violência. Dizer que não quero ser amigo de um homossexual pode ser interpretado como discriminação. Se presenciar um casal gay se beijando e disser à minha filha que ela não deve seguir aquele caminho, porque Deus abomina esse comportamento, poderei ser interpretado como alguém que quer tolher a manifestação afetiva, e serei preso. Ou seja, estou censurado. DITADURA HOMOSSEXUAL!
Eu poderia citar aqui uma dezena de situações-problemas e todas provariam a mesma coisa. Estão querendo implantar a DITADURA HOMOSSEXUAL no Brasil.
Mas quero concluir, falando a todos os evangélicos que ainda não se posicionaram oficialmente, e, diga-se de passagem, infelizmente a grande maioria do povo evangélico está calada, acovardada, sem se manifestar. Zé Geraldo já dizia em uma de suas canções: “isso tudo acontecendo e eu, aqui na praça, dando milho aos pombos”. Em nome de Jesus, se você é cristão, pare de dar milho aos pombos e posicione-se! Manifeste-se! Deixe de se acovardar! Não permitamos uma DITADURA HOMOSSEXUAL em nosso país. Lembremo-nos de Sodoma e Gomorra, e do porquê de sua destruição! Lembremo-nos de Lucas 9:26 - “ Porque, qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos.” É hora de agir, de falar, de pregar contra o pecado, de fazer manifestações, de ir à Brasília, de “entupir” os e-mails dos Deputados e Senadores, escrever cartas ao Congresso, ligar para os “0800” da Câmara e do Senado, escrever artigos, abrir a boca e lutar! Tudo de forma pacífica, como Jesus nos ensina, mas com firmeza e coragem! E que Deus se apiede de nosso país!
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Enfim alguém sóbrio!
Em maio deste ano o Supremo Tribunal Federal decidiu reconhecer a união estável entre pessoas do mesmo sexo. Uma decisão que é uma afronta à nação brasileira, que fere descaradamente a Carta Magna. Nossa Lei Maior diz claramente, no seu art. 226, § 3º: “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.”.
Com essa decisão, o STF rasga a Constituição, em vez de defendê-la. De guardião da Lei Maior, torna-se um adúltero da mesma, numa decisão incompetente, baseada numa ação ajuizada pela Procuradoria Geral da República e pelo Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que levou nossa Suprema Corte a deliberar, precipitada e equivocadamente sobre algo que não lhe diz respeito. Legislar compete ao Congresso Nacional. E para piorar, um dos argumentos utilizados foi que o Parlamento estaria demorando muito para deliberar. Ora, senhores Ministros do STF, será que o Judiciário Brasileiro pode falar em demora? Os processos que estão em vossas mãos estão em dia? Os senhores já se manifestaram, por exemplo, sobre o processo do mensalão? Ele está quase prescrevendo...
Mas não quero me aprofundar sobre essa decisão do STF, pois já escrevi um outro artigo sobre o tema (leia aqui).
Quero me ater a outro assunto. Uma luz no fim do túnel, alguém que finalmente dá sinais de sobriedade. O Juíz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Dr. Jerônymo Pedro Villas Boas, contrariou a decisão do STF e determinou a anulação de um contrato de união estável entre homossexuais.
O Juiz Jerônymo pondera que é preciso garantir direitos iguais a todos, independentemente “de seu comportamento sexual privado”, mas desde que haja o “cumprimento daquilo que é ordenado pelas leis constitucionais.” Jerônymo afirma ainda que o conceito de igualdade previsto na legislação brasileira estabelece que os cidadãos se dividem quanto ao sexo como “homens e mulheres, que são iguais em direitos e obrigações." Segundo ele, “a ideia de um terceiro sexo [decorrente do comportamento social ou cultural do indivíduo], portanto, quando confrontada com a realidade natural e perante a Constituição Material da Sociedade (Constituição da Comunidade Política) não passa de uma ficção jurídica, incompatível com o que se encontra sistematizado no Ordenamento Jurídico Constitucional”. Villas Boas entende que "Conceber um remendo ou meio termo constitucional para ‘nivelar’ comportamentos privados, seria o mesmo que se admitir a prática em público de ato heterossexual ou mesmo de admitir que um determinado vocalista de banda de rock fizesse a exposição de seus órgãos íntimos em público, com fundamento na ordem que não discrimine padrões de condutas sexuais". Em uma entrevista ao G1, o Juiz afirma que “o Supremo está fora do contexto social, porque o que vemos na sociedade não é aceitação desse tipo de comportamento. Embora eu não discrimine, não há na minha formação qualquer sentimento de discriminação, ainda demandará tempo para isso se tornar norma e valor social”.
É claro que agora todos os simpatizantes do movimento gay vão se voltar contra Villas Boas, alegando que ele não tem competência para anular uma resolução do STF, etc, etc. Mas, convenhamos, competência por competência, o STF também agiu fora da sua, e nem por isso sua decisão foi anulada.
Infelizmente a corda sempre quebra do lado mais fraco. O Juiz Villas Boas não tem “infalibilidade” tal como tem o STF, e creio que sua decisão será derrubada. Mas tenho certeza que ela não foi em vão. Servirá para dar vida ao debate e para dizer que tem muita gente que não aceita uma terra sem lei, como está se tornando o nosso país.
Parabéns, Juiz Villas Boas!
Fonte: G1. Veja a notícia clicando aqui.
Com essa decisão, o STF rasga a Constituição, em vez de defendê-la. De guardião da Lei Maior, torna-se um adúltero da mesma, numa decisão incompetente, baseada numa ação ajuizada pela Procuradoria Geral da República e pelo Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, que levou nossa Suprema Corte a deliberar, precipitada e equivocadamente sobre algo que não lhe diz respeito. Legislar compete ao Congresso Nacional. E para piorar, um dos argumentos utilizados foi que o Parlamento estaria demorando muito para deliberar. Ora, senhores Ministros do STF, será que o Judiciário Brasileiro pode falar em demora? Os processos que estão em vossas mãos estão em dia? Os senhores já se manifestaram, por exemplo, sobre o processo do mensalão? Ele está quase prescrevendo...
Mas não quero me aprofundar sobre essa decisão do STF, pois já escrevi um outro artigo sobre o tema (leia aqui).
Quero me ater a outro assunto. Uma luz no fim do túnel, alguém que finalmente dá sinais de sobriedade. O Juíz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Goiânia, Dr. Jerônymo Pedro Villas Boas, contrariou a decisão do STF e determinou a anulação de um contrato de união estável entre homossexuais.
O Juiz Jerônymo pondera que é preciso garantir direitos iguais a todos, independentemente “de seu comportamento sexual privado”, mas desde que haja o “cumprimento daquilo que é ordenado pelas leis constitucionais.” Jerônymo afirma ainda que o conceito de igualdade previsto na legislação brasileira estabelece que os cidadãos se dividem quanto ao sexo como “homens e mulheres, que são iguais em direitos e obrigações." Segundo ele, “a ideia de um terceiro sexo [decorrente do comportamento social ou cultural do indivíduo], portanto, quando confrontada com a realidade natural e perante a Constituição Material da Sociedade (Constituição da Comunidade Política) não passa de uma ficção jurídica, incompatível com o que se encontra sistematizado no Ordenamento Jurídico Constitucional”. Villas Boas entende que "Conceber um remendo ou meio termo constitucional para ‘nivelar’ comportamentos privados, seria o mesmo que se admitir a prática em público de ato heterossexual ou mesmo de admitir que um determinado vocalista de banda de rock fizesse a exposição de seus órgãos íntimos em público, com fundamento na ordem que não discrimine padrões de condutas sexuais". Em uma entrevista ao G1, o Juiz afirma que “o Supremo está fora do contexto social, porque o que vemos na sociedade não é aceitação desse tipo de comportamento. Embora eu não discrimine, não há na minha formação qualquer sentimento de discriminação, ainda demandará tempo para isso se tornar norma e valor social”.
É claro que agora todos os simpatizantes do movimento gay vão se voltar contra Villas Boas, alegando que ele não tem competência para anular uma resolução do STF, etc, etc. Mas, convenhamos, competência por competência, o STF também agiu fora da sua, e nem por isso sua decisão foi anulada.
Infelizmente a corda sempre quebra do lado mais fraco. O Juiz Villas Boas não tem “infalibilidade” tal como tem o STF, e creio que sua decisão será derrubada. Mas tenho certeza que ela não foi em vão. Servirá para dar vida ao debate e para dizer que tem muita gente que não aceita uma terra sem lei, como está se tornando o nosso país.
Parabéns, Juiz Villas Boas!
Fonte: G1. Veja a notícia clicando aqui.
sábado, 18 de junho de 2011
Presidente ou Presidenta. Uma questão de português
Tenho acompanhado as notícias envolvendo a Presidente Dilma Rousseff. Os jornais de maior circulação têm usado o termo Presidente. O Planalto, por sua vez, adotou o vocábulo Presidenta e, por incrível que pareça, isso tem gerado grande discussão. Uma simples pesquisa no Google pode retornar milhares de páginas trazendo o questionamento. Por esta razão, decidi escrever este pequeno artigo, como contribuição para aqueles que desejam dirimir a questão.
Segundo o professor Claudio Moreno, Doutor em Letras, o termo Presidenta está correto. Moreno afirma que os dicionários admitem Presidenta, e que adotar a expressão é só questão de tempo. Já para o professor Pasquale Cipro Neto, normalmente não há variação de gênero nas palavras terminadas em ‘nte. Veja bem, normalmente não há. Mas existem excessões. O professor Adalberto J. Kaspary, autor de "Português para Profissionais", discorda do uso de Presidenta. Segundo ele, de acordo com a Academia das Ciências de Lisboa, há uma conotação pejorativa no vocábulo.
Podemos perceber, com isso, que mesmo os grandes nomes ainda não entraram em acordo sobre o termo. Mas o que diz o português?
O particípio presente, ou particípio ativo é uma derivação de um verbo, no tempo presente, encontrada em algumas línguas, entre elas, o italiano, o espanhol e o português. Tem origem latina. Em português, o particípio presente tem a função de adjetivo ou de substantivo. Ou seja, a derivação de um verbo para o particípio presente, origina um adjetivo ou um substantivo. Normalmente os particípios presentes terminam em “ante”, “ente” ou “inte”. Por exemplo: o particípio presente de cantar é cantante, de adolescer é adolescente, de contribuir é contribuinte.
Nesse caso, o particípio presente do verbo presidir deverá ser Presidente, e não Presidenta, pois isso fugiria à regra da terminação (ante, ente ou inte).
Entretanto, boa parte dos entendidos da gramática considera que o particípio presente não existe mais. E que essas palavras são simplesmente substantivos ou adjetivos, e não necessariamente derivações verbais. Para esses, então, não há incoerência no termo Presidenta, pois a regra, no caso não se aplicaria ou, no máximo, o termo seria uma das muitas exceções de regras que existem na língua portuguesa, como é o caso da palavra Governanta, que é usada com frequência. Se aplicássemos a regra ao pé da letra, uma casa teria uma governante, e não uma governanta. Logo, o uso acaba por tornar a terminação correta.
Precisamos lembrar que a língua falada é que dá origem à língua escrita. Por essa razão, muitos termos, com o passar dos anos, vão caindo em desuso e sendo substituídos por outros termos.
Então, concluímos que as duas formas são adequadas, tanto Presidente como Presidenta.
O que não pode ser admitida é a exigência da Exma. Senhora Dilma de ser chamada de Presidenta, como tem acontecido. Se as duas formas estão corretas, cabe a quem fala ou escreve optar pelo termo, não a quem lê ou ouve. Nesse ponto nossa Digníssima Presidenta se equivoca, ao impor a terminação feminina. Equívoco que inclusive, gerou uma situação desagradável no Senado Federal. A Senadora Marta Suplicy, no dia 08 de fevereiro deste ano, pediu uma questão de ordem, quando o Sen. José Sarney utilizou o termo Presidente: “Presidente, não! Presidenta!”, disse Marta. Sabiamente o experiente senador Sarney respondeu à sua questão de ordem: “As duas colocações estão corretas, vou usar a forma francesa madame e Le président”. Boa oportunidade perdeu a Senadora de ficar calada. Aliás, como ela tem perdido essas oportunidades! Assim como muitos "entendidos" de português também tem perdido, quando publicam suas opiniões sobre a questão, sem o menor embasamento teórico, apenas porque ouviram dizer. Precisamos estudar mais o bom e velho português.
Segundo o professor Claudio Moreno, Doutor em Letras, o termo Presidenta está correto. Moreno afirma que os dicionários admitem Presidenta, e que adotar a expressão é só questão de tempo. Já para o professor Pasquale Cipro Neto, normalmente não há variação de gênero nas palavras terminadas em ‘nte. Veja bem, normalmente não há. Mas existem excessões. O professor Adalberto J. Kaspary, autor de "Português para Profissionais", discorda do uso de Presidenta. Segundo ele, de acordo com a Academia das Ciências de Lisboa, há uma conotação pejorativa no vocábulo.
Podemos perceber, com isso, que mesmo os grandes nomes ainda não entraram em acordo sobre o termo. Mas o que diz o português?
O particípio presente, ou particípio ativo é uma derivação de um verbo, no tempo presente, encontrada em algumas línguas, entre elas, o italiano, o espanhol e o português. Tem origem latina. Em português, o particípio presente tem a função de adjetivo ou de substantivo. Ou seja, a derivação de um verbo para o particípio presente, origina um adjetivo ou um substantivo. Normalmente os particípios presentes terminam em “ante”, “ente” ou “inte”. Por exemplo: o particípio presente de cantar é cantante, de adolescer é adolescente, de contribuir é contribuinte.
Nesse caso, o particípio presente do verbo presidir deverá ser Presidente, e não Presidenta, pois isso fugiria à regra da terminação (ante, ente ou inte).
Entretanto, boa parte dos entendidos da gramática considera que o particípio presente não existe mais. E que essas palavras são simplesmente substantivos ou adjetivos, e não necessariamente derivações verbais. Para esses, então, não há incoerência no termo Presidenta, pois a regra, no caso não se aplicaria ou, no máximo, o termo seria uma das muitas exceções de regras que existem na língua portuguesa, como é o caso da palavra Governanta, que é usada com frequência. Se aplicássemos a regra ao pé da letra, uma casa teria uma governante, e não uma governanta. Logo, o uso acaba por tornar a terminação correta.
Precisamos lembrar que a língua falada é que dá origem à língua escrita. Por essa razão, muitos termos, com o passar dos anos, vão caindo em desuso e sendo substituídos por outros termos.
Então, concluímos que as duas formas são adequadas, tanto Presidente como Presidenta.
O que não pode ser admitida é a exigência da Exma. Senhora Dilma de ser chamada de Presidenta, como tem acontecido. Se as duas formas estão corretas, cabe a quem fala ou escreve optar pelo termo, não a quem lê ou ouve. Nesse ponto nossa Digníssima Presidenta se equivoca, ao impor a terminação feminina. Equívoco que inclusive, gerou uma situação desagradável no Senado Federal. A Senadora Marta Suplicy, no dia 08 de fevereiro deste ano, pediu uma questão de ordem, quando o Sen. José Sarney utilizou o termo Presidente: “Presidente, não! Presidenta!”, disse Marta. Sabiamente o experiente senador Sarney respondeu à sua questão de ordem: “As duas colocações estão corretas, vou usar a forma francesa madame e Le président”. Boa oportunidade perdeu a Senadora de ficar calada. Aliás, como ela tem perdido essas oportunidades! Assim como muitos "entendidos" de português também tem perdido, quando publicam suas opiniões sobre a questão, sem o menor embasamento teórico, apenas porque ouviram dizer. Precisamos estudar mais o bom e velho português.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
PASSOS PARA A SANTIFICAÇÃO DA FAMÍLIA
Josué 7.2-13
Nos últimos tempos, muito se tem falado sobre família, o que Deus deseja, o que devemos fazer, o que não podemos fazer, a importância da família buscar ao Senhor e tê-lo como coluna central, etc. E por mais vasto que seja o campo, a maior parte de tudo o que se tem escrito e dito sobre famílias aponta para o mesmo alvo: como ter uma família abençoada. Aliás, quem não quer ter um lar abençoado? Penso que esse é o desejo de cada pessoa.
Contudo, para que tenhamos lares abençoados é preciso, primeiramente que tenhamos famílias santificadas. Não é possível ter um lar abençoado se a família não é santa. Não é possível ter uma igreja abençoada se os crentes não são santos. É preciso primeiramente se santificar. É preciso primeiramente se purificar, para que o Senhor derrame as bênçãos sobre nossas casas e sobre nossa igreja.
Josué 3.5 - Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós.
Levítico 20.7 - Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus.
A ordem do Senhor é clara. É preciso que nos santifiquemos. É preciso abandonar o pecado, jogar fora o anátema, para que sejamos abençoados.
Mas o que é o Anátema?
Anátema é uma palavra do grego antigo que significa “oferta votiva”, normalmente consagrada a um falso deus em rituais pagãos. Com o advento do cristianismo a palavra passou a designar tudo aquilo que é amaldiçoado, abominável aos olhos de Deus.
Mas alguém pode estar dizendo: “não há anátema em minha casa, não há anátema em minha família, em minha igreja, em minha vida, não há anátema”.
Será que não?
Tudo o que é pecado é anátema. A Bíblia diz que Deus odeia o pecado.
Hebreus 1.8-9 – “Mas a respeito do filho, diz: o teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de equidade é o cetro do teu reino. Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros”.
Nesse texto o escritor aos hebreus cita uma passagem de Salmos e a aplica ao Senhor Jesus Cristo. É claro que Deus ama a justiça e odeia o pecado. Essa afirmação pode ser vista em várias outras passagens bíblicas:
Provérbios 6.16-19 - Há seis coisas que o Senhor detesta; sim, há sete que ele abomina: olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente; coração que maquina projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal; testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.
Estas – é claro – não são as únicas coisas que Deus odeia, é apenas uma pequena lista que, junto com muitas outras passagens bíblicas confirma o adágio que Deus odeia o pecado, portanto, tudo que é pecado, é anátema.
Nesse aspecto, chegamos a um ponto que nos leva a uma conclusão lógica: se há pecado na minha casa, se há pecado na minha vida, se há pecado na minha igreja, há anátema e Deus não irá nos abençoar.
O texto proposto neste artigo (Js 7.2-13), diz que Josué mandou alguns homens espionarem a terra de Ai, e que, ao voltar, eles disseram que não havia necessidade de se enviar todo o exército, pois haviam poucos habitantes. (v 2,3).
Aos olhos daqueles homens a vitória era fácil.
Às vezes, nossos inimigos parecem pequenos; a vitória parece fácil – Muitas vezes o problema que estamos enfrentando é, aos nossos olhos, comum. Mas se há anátema em nossa casa, o “fraco” inimigo nos derrotará.
O texto diz que os homens de Israel foram humilhados. Derrotados de forma vergonhosa (v5). E quando Josué questiona a Deus, a resposta foi que havia anátema no meio do povo, e que se o anátema não fosse arrancado, Israel não seria abençoado e não venceria (v 11,12). Deus então ordenou (v13), que o povo se santificasse e que fosse retirado o anátema.
Sem a santificação, não há bênção. Sem a santificação não há prosperidade. Sem a santificação não há vitória. Sem a santificação ninguém verá a Deus.
Quais são os anátemas que existem na sua casa? Quais são os anátemas que existem na sua igreja? Quais são os anátemas que existem na sua vida? O que Deus está mandando que seja jogado fora hoje?
Os anátemas mais abomináveis aos olhos humanos como, prostituição, adultério, pornografia, etc., talvez não façam parte da nossa casa, mas gostaria de deixar aqui alguns anátemas que precisam ser extirpados do nosso meio, para que sejamos abençoados.
1. Jogue fora o anátema do julgamento.
Romanos 14.1,2,13: “Ora, ao que é fraco na fé, acolhei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos (....) Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Portanto, não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão.
Mateus 7.1,2: Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós.
2. Jogue fora o anátema do egoísmo
1Coríntios 10.24: “Ninguém busque o proveito próprio, antes cada um o de outrem”.
3. Jogue fora o anátema da mentira
Ef 4.25: “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros”.
4. Jogue fora o anátema da maledicência
Ef 4.29: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem”.
5. Jogue fora o anátema da amargura e da arrogância
Ef 4.31,32: “toda a amargura, e cólera e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tirados dentre vós, bem como toda a malícia. Antes sede bondosos uns para os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou”.
6. Jogue fora o anátema da soberba
Ef 5.21: “Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”.
7. Jogue fora o anátema do orgulho
Cl 3.13,14: “(....)Suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isso, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
Se desejamos ter lares abençoados, é imprescindível que joguemos fora esses e outros possíveis anátemas que muitas vezes estão agarrados em nossa vida. Assim, buscando a cada dia a santificação, veremos as maravilhas de Deus sobre nossas famílias.
Nos últimos tempos, muito se tem falado sobre família, o que Deus deseja, o que devemos fazer, o que não podemos fazer, a importância da família buscar ao Senhor e tê-lo como coluna central, etc. E por mais vasto que seja o campo, a maior parte de tudo o que se tem escrito e dito sobre famílias aponta para o mesmo alvo: como ter uma família abençoada. Aliás, quem não quer ter um lar abençoado? Penso que esse é o desejo de cada pessoa.
Contudo, para que tenhamos lares abençoados é preciso, primeiramente que tenhamos famílias santificadas. Não é possível ter um lar abençoado se a família não é santa. Não é possível ter uma igreja abençoada se os crentes não são santos. É preciso primeiramente se santificar. É preciso primeiramente se purificar, para que o Senhor derrame as bênçãos sobre nossas casas e sobre nossa igreja.
Josué 3.5 - Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã o Senhor fará maravilhas no meio de vós.
Levítico 20.7 - Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus.
A ordem do Senhor é clara. É preciso que nos santifiquemos. É preciso abandonar o pecado, jogar fora o anátema, para que sejamos abençoados.
Mas o que é o Anátema?
Anátema é uma palavra do grego antigo que significa “oferta votiva”, normalmente consagrada a um falso deus em rituais pagãos. Com o advento do cristianismo a palavra passou a designar tudo aquilo que é amaldiçoado, abominável aos olhos de Deus.
Mas alguém pode estar dizendo: “não há anátema em minha casa, não há anátema em minha família, em minha igreja, em minha vida, não há anátema”.
Será que não?
Tudo o que é pecado é anátema. A Bíblia diz que Deus odeia o pecado.
Hebreus 1.8-9 – “Mas a respeito do filho, diz: o teu trono, ó Deus, subsiste para todo o sempre; cetro de equidade é o cetro do teu reino. Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros”.
Nesse texto o escritor aos hebreus cita uma passagem de Salmos e a aplica ao Senhor Jesus Cristo. É claro que Deus ama a justiça e odeia o pecado. Essa afirmação pode ser vista em várias outras passagens bíblicas:
Provérbios 6.16-19 - Há seis coisas que o Senhor detesta; sim, há sete que ele abomina: olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente; coração que maquina projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal; testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.
Estas – é claro – não são as únicas coisas que Deus odeia, é apenas uma pequena lista que, junto com muitas outras passagens bíblicas confirma o adágio que Deus odeia o pecado, portanto, tudo que é pecado, é anátema.
Nesse aspecto, chegamos a um ponto que nos leva a uma conclusão lógica: se há pecado na minha casa, se há pecado na minha vida, se há pecado na minha igreja, há anátema e Deus não irá nos abençoar.
O texto proposto neste artigo (Js 7.2-13), diz que Josué mandou alguns homens espionarem a terra de Ai, e que, ao voltar, eles disseram que não havia necessidade de se enviar todo o exército, pois haviam poucos habitantes. (v 2,3).
Aos olhos daqueles homens a vitória era fácil.
Às vezes, nossos inimigos parecem pequenos; a vitória parece fácil – Muitas vezes o problema que estamos enfrentando é, aos nossos olhos, comum. Mas se há anátema em nossa casa, o “fraco” inimigo nos derrotará.
O texto diz que os homens de Israel foram humilhados. Derrotados de forma vergonhosa (v5). E quando Josué questiona a Deus, a resposta foi que havia anátema no meio do povo, e que se o anátema não fosse arrancado, Israel não seria abençoado e não venceria (v 11,12). Deus então ordenou (v13), que o povo se santificasse e que fosse retirado o anátema.
Sem a santificação, não há bênção. Sem a santificação não há prosperidade. Sem a santificação não há vitória. Sem a santificação ninguém verá a Deus.
Quais são os anátemas que existem na sua casa? Quais são os anátemas que existem na sua igreja? Quais são os anátemas que existem na sua vida? O que Deus está mandando que seja jogado fora hoje?
Os anátemas mais abomináveis aos olhos humanos como, prostituição, adultério, pornografia, etc., talvez não façam parte da nossa casa, mas gostaria de deixar aqui alguns anátemas que precisam ser extirpados do nosso meio, para que sejamos abençoados.
1. Jogue fora o anátema do julgamento.
Romanos 14.1,2,13: “Ora, ao que é fraco na fé, acolhei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos (....) Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Portanto, não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao vosso irmão.
Mateus 7.1,2: Não julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgais, sereis julgados; e com a medida com que medis vos medirão a vós.
2. Jogue fora o anátema do egoísmo
1Coríntios 10.24: “Ninguém busque o proveito próprio, antes cada um o de outrem”.
3. Jogue fora o anátema da mentira
Ef 4.25: “Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros”.
4. Jogue fora o anátema da maledicência
Ef 4.29: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem”.
5. Jogue fora o anátema da amargura e da arrogância
Ef 4.31,32: “toda a amargura, e cólera e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tirados dentre vós, bem como toda a malícia. Antes sede bondosos uns para os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou”.
6. Jogue fora o anátema da soberba
Ef 5.21: “Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo”.
7. Jogue fora o anátema do orgulho
Cl 3.13,14: “(....)Suportando-vos e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como o Senhor vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isso, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição.
Se desejamos ter lares abençoados, é imprescindível que joguemos fora esses e outros possíveis anátemas que muitas vezes estão agarrados em nossa vida. Assim, buscando a cada dia a santificação, veremos as maravilhas de Deus sobre nossas famílias.
terça-feira, 24 de maio de 2011
Nenhum igual pode ser mais igual que outro.
Assisti recentemente no youtube um vídeo do Pr. Daniel Sampaio, falando sobre a decisão do Supremo de reconhecer a união homossexual como união estável. Confesso que, a princípio, achei que se tratava de mais uma manifestação sensacionalista como muitas que tenho visto por aí. Contudo, analisando as palavras do Pr. Sampaio, posteriormente, com mais calma, tenho que concordar com ele.
Quero primeiramente dizer que não tenho nenhum preconceito contra os homossexuais. Aliás, sou contra qualquer tipo de discriminação, seja contra quem for. O que prego e ensino é que as pessoas são livres para fazerem o que quiserem de suas vidas, sabendo que são responsáveis por seus atos, e que não é simplesmente a Constituição que lhes garante isso, mas a Palavra de Deus.
Contudo, assim como o Pr. Sampaio, penso que o Supremo, ao reconhecer a união estável entre homossexuais, fere a Carta Magna, no seu Art. 226, § 3º, e também a Lei que regulamenta esse artigo: Lei 9.278/96, Art. 1º. E, numa hermenêutica simples, penso que não é possível se interpretar de forma diferente.
Entendo, como o Pr. Sampaio, que o Supremo tem por finalidade primordial zelar pela Constituição e exigir o seu cumprimento É claro que não tenho conhecimentos suficientes no campo do direito para discutir as bases legais, mas penso que, sem dúvidas, houve um atropelo do Supremo ao Legislativo, e uma violação da Constituição.
Quanto à PLC 122, que também é citada no vídeo, tenho usado uma frase que penso sintetizar com precisão minha posição: “não tenho nada contra os homossexuais, mas sou totalmente contra o homossexualismo”.
O que quero dizer com isso? As pessoas precisam ser respeitadas em suas opções – inclusive na opção sexual – e eu sou contrário a qualquer tipo de discriminação – mas não posso concordar com a prática homossexual, uma vez que, como cristão, procuro ser obediente à Palavra de Deus, que ensina ser o homossexualismo pecado diante de Deus.
Por isso sou contra a PLC 122, entendendo que a mesma fere esse meu direito de ser contra a prática do homossexualismo. Porque digo isso? Por que entendo que poderei ser acusado de discriminação, se alguém ouvir de minha filha, por exemplo: “meu pai disse que homossexualismo é errado, que é pecado diante de Deus”. Mas como servo de Deus preciso ensinar isso.
Além disso tenho alguns receios quanto ao Arg. 8-A e 8-B, por exemplo, imaginando como os mesmos seriam interpretados se, por exemplo, no pátio da igreja, um casal homossexual que esteja se beijando for convidado a não fazê-lo.
Recentemente, depois de muito “barulho” a Sen. Marta Suplicy fez uma alteração ao texto:
“O disposto no capítulo deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso 6° do artigo 5° (da Constituição)”.
Isso aparentemente resolveria o problema, mas volto a questionar: como será interpretado? Uma vez que o processo terá início mediante reclamação do ofendido, conforme o texto do projeto, como seria caracterizada uma manifestação pacífica? Por exemplo: estando um Pastor pregando em um púlpito, ele diz que “Sodoma e Gomorra foram destruídas por causa do homossexualismo, tamanha é a abominação aos olhos de Deus”.
A meu ver é apenas uma afirmação histórico-teológica. Mas, convenhamos: se um homossexual estiver no banco e entender que essas palavras são discriminatórias, sua denúncia poderá iniciar um processo.
Portanto, deixo clara aqui minha posição: Penso que não se pode criar um sentimento heterofóbico para se proibir uma manifestação homofóbica. As pessoas precisam ser respeitadas em sua opção de vida, e precisam ter garantido o seu direito de concordar e discordar de qualquer coisa. Um país onde a democracia existe de fato é um país que protege os direitos do cidadão, independente de ser homossexual, heterossexual, branco, negro, homem, mulher, jovem, idoso, etc. Um país sério e democrático obedece a sua Constituição. E a nossa já é bem clara no Art. 5º:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
Portanto, se somos iguais, não permitamos que “alguns iguais sejam mais iguais que os outros”.
Quero primeiramente dizer que não tenho nenhum preconceito contra os homossexuais. Aliás, sou contra qualquer tipo de discriminação, seja contra quem for. O que prego e ensino é que as pessoas são livres para fazerem o que quiserem de suas vidas, sabendo que são responsáveis por seus atos, e que não é simplesmente a Constituição que lhes garante isso, mas a Palavra de Deus.
Contudo, assim como o Pr. Sampaio, penso que o Supremo, ao reconhecer a união estável entre homossexuais, fere a Carta Magna, no seu Art. 226, § 3º, e também a Lei que regulamenta esse artigo: Lei 9.278/96, Art. 1º. E, numa hermenêutica simples, penso que não é possível se interpretar de forma diferente.
Entendo, como o Pr. Sampaio, que o Supremo tem por finalidade primordial zelar pela Constituição e exigir o seu cumprimento É claro que não tenho conhecimentos suficientes no campo do direito para discutir as bases legais, mas penso que, sem dúvidas, houve um atropelo do Supremo ao Legislativo, e uma violação da Constituição.
Quanto à PLC 122, que também é citada no vídeo, tenho usado uma frase que penso sintetizar com precisão minha posição: “não tenho nada contra os homossexuais, mas sou totalmente contra o homossexualismo”.
O que quero dizer com isso? As pessoas precisam ser respeitadas em suas opções – inclusive na opção sexual – e eu sou contrário a qualquer tipo de discriminação – mas não posso concordar com a prática homossexual, uma vez que, como cristão, procuro ser obediente à Palavra de Deus, que ensina ser o homossexualismo pecado diante de Deus.
Por isso sou contra a PLC 122, entendendo que a mesma fere esse meu direito de ser contra a prática do homossexualismo. Porque digo isso? Por que entendo que poderei ser acusado de discriminação, se alguém ouvir de minha filha, por exemplo: “meu pai disse que homossexualismo é errado, que é pecado diante de Deus”. Mas como servo de Deus preciso ensinar isso.
Além disso tenho alguns receios quanto ao Arg. 8-A e 8-B, por exemplo, imaginando como os mesmos seriam interpretados se, por exemplo, no pátio da igreja, um casal homossexual que esteja se beijando for convidado a não fazê-lo.
Recentemente, depois de muito “barulho” a Sen. Marta Suplicy fez uma alteração ao texto:
“O disposto no capítulo deste artigo não se aplica à manifestação pacífica de pensamento fundada na liberdade de consciência e de crença de que trata o inciso 6° do artigo 5° (da Constituição)”.
Isso aparentemente resolveria o problema, mas volto a questionar: como será interpretado? Uma vez que o processo terá início mediante reclamação do ofendido, conforme o texto do projeto, como seria caracterizada uma manifestação pacífica? Por exemplo: estando um Pastor pregando em um púlpito, ele diz que “Sodoma e Gomorra foram destruídas por causa do homossexualismo, tamanha é a abominação aos olhos de Deus”.
A meu ver é apenas uma afirmação histórico-teológica. Mas, convenhamos: se um homossexual estiver no banco e entender que essas palavras são discriminatórias, sua denúncia poderá iniciar um processo.
Portanto, deixo clara aqui minha posição: Penso que não se pode criar um sentimento heterofóbico para se proibir uma manifestação homofóbica. As pessoas precisam ser respeitadas em sua opção de vida, e precisam ter garantido o seu direito de concordar e discordar de qualquer coisa. Um país onde a democracia existe de fato é um país que protege os direitos do cidadão, independente de ser homossexual, heterossexual, branco, negro, homem, mulher, jovem, idoso, etc. Um país sério e democrático obedece a sua Constituição. E a nossa já é bem clara no Art. 5º:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
Portanto, se somos iguais, não permitamos que “alguns iguais sejam mais iguais que os outros”.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Subestimando minha inteligência...
A morte de Osama Bin Laden está para se tornar mais uma incógnita, mais uma das grandes histórias mal contadas da humanidade. A falta de transparência do governo norte-americano, bem como as explicações contradizentes que temos recebido não deixam dúvidas que algo de muito errado está sendo encoberto.
Não, não é uma “teoria da conspiração”. Na verdade são perguntas que não querem calar, são coincidências em demasia. O governo americano subestima a nossa inteligência com tantas contradições e mistérios. Comparado a outras “grandes vitórias” dos EUA, é difícil acreditar.
Quem se lembra, por exemplo, da morte de Che Guevara? Da exibição do “troféu” para que o mundo todo visse. E o enforcamento do Saddam, então, que caiu na mídia sem nenhum pudor.
Contudo, o terrorista mais procurado do mundo, ninguém sabe, ninguém viu. Querem que simplesmente acreditemos na palavra de meia dúzia de soldados, e em um suposto exame de DNA que, mesmo que tenha sido feito com tanta rapidez, não prova nada. Só diz que as duas amostras examinadas são da mesma pessoa ou, no máximo, de parentes próximos.
Contudo, vamos ser ingênuos, como querem. Vamos acreditar que o Osama foi morto. É maravilhoso saber disso! É muito confortador saber que a “maior democracia do mundo” nega o direito a um julgamento. Que condena sumariamente e executa. Que assassina aqueles que dizem serem uma ameaça.
Que democracia é essa, americanos? Os noticiários confirmaram: a ordem era para matar! A poderosa América se acha no direito de mandar matar! E tudo isso em nome da democracia, da paz. Nossa, não sei por que, mas parece-me tão contraditório!
Não sei o que é melhor, ou menos pior: acreditar que Bin Laden foi morto, assassinado dentro de casa por ordem de um governo “tirano-democrático”, ou se isso tudo é uma farsa americana para promover o Obama, que já lançou sua candidatura à reeleição, e cuja popularidade não anda tão alta ultimamente.
Só o tempo dirá. Ou não!
Não, não é uma “teoria da conspiração”. Na verdade são perguntas que não querem calar, são coincidências em demasia. O governo americano subestima a nossa inteligência com tantas contradições e mistérios. Comparado a outras “grandes vitórias” dos EUA, é difícil acreditar.
Quem se lembra, por exemplo, da morte de Che Guevara? Da exibição do “troféu” para que o mundo todo visse. E o enforcamento do Saddam, então, que caiu na mídia sem nenhum pudor.
Contudo, o terrorista mais procurado do mundo, ninguém sabe, ninguém viu. Querem que simplesmente acreditemos na palavra de meia dúzia de soldados, e em um suposto exame de DNA que, mesmo que tenha sido feito com tanta rapidez, não prova nada. Só diz que as duas amostras examinadas são da mesma pessoa ou, no máximo, de parentes próximos.
Contudo, vamos ser ingênuos, como querem. Vamos acreditar que o Osama foi morto. É maravilhoso saber disso! É muito confortador saber que a “maior democracia do mundo” nega o direito a um julgamento. Que condena sumariamente e executa. Que assassina aqueles que dizem serem uma ameaça.
Que democracia é essa, americanos? Os noticiários confirmaram: a ordem era para matar! A poderosa América se acha no direito de mandar matar! E tudo isso em nome da democracia, da paz. Nossa, não sei por que, mas parece-me tão contraditório!
Não sei o que é melhor, ou menos pior: acreditar que Bin Laden foi morto, assassinado dentro de casa por ordem de um governo “tirano-democrático”, ou se isso tudo é uma farsa americana para promover o Obama, que já lançou sua candidatura à reeleição, e cuja popularidade não anda tão alta ultimamente.
Só o tempo dirá. Ou não!
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
LEI DA HOMOFOBIA ARQUIVADA PROVISORIAMENTE
Projeto de lei da homofobia está arquivado no Senado
Com o fim de 2010, o Senado arquivou o PLC 122/06, projeto de lei que criminaliza a homofobia. O motivo não é político, mas regimentar.
Fim de legislatura no Congresso significa, além da preparação para receber os novos parlamentares eleitos, a organização, o saneamento e o arquivamento de projetos. Pelo Regimento Interno do Senado, todas as propostas que estão tramitando há mais de duas legislaturas são imediatamente arquivadas. Neste caso, terão o arquivo como destino todas as matérias apresentadas em 2006, último ano completo de trabalhos da 52ª legislatura, e dos anos anteriores.
Estão nessa situação, por exemplo, o PLC 122/06, que criminaliza a homofobia. Mesmo já tendo sido aprovado pela Câmara e pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado - faltam as análises das Comissões de Assuntos Sociais e de Constituição, Justiça e Cidadania, além do Plenário. Mas o fato de ter chegado à Casa ainda na legislatura passada já o qualifica para o arquivamento.
- O que é considerado não é a relevância do tema, e sim a antiguidade da proposição - explica o secretário-geral adjunto da Mesa, José Roberto Leite de Matos.
Entretanto, as proposições arquivadas ainda poderão tramitar por mais uma legislatura - a próxima será a 54ª - caso haja requerimento apoiado por um terço dos senadores para a continuidade da análise da proposta. Os interessados devem apresentar esse requerimento com 27 assinaturas até 60 dias após o início do ano legislativo, e o pedido deve ser aprovado em Plenário. O desarquivamento só pode ocorrer uma vez, caso contrário, o projeto será arquivado definitivamente.
Marta Suplicy, senadora eleita por São Paulo, afirmou em entrevista que levaria o PLC da homofobia adiante nesta nova legislatura.
(fonte: http://www.amigodecristo.com/2011/01/projeto-de-lei-da-homofobia-esta.html)
Com isso a situação fica um pouco mais favorável, pois, se antes faltava apenas a aprovação do senado, agora é preciso que 27 senadores concordem em pedir o desarquivamento, e além disso, o pedido deve ser aprovado em assembleia, ou seja, após as 27 assinaturas ainda serão necessários (além desses 27) mais 14 votos para que a matéria volte a tramitar.
O passo agora é "entupir" os e-mails dos novos senadores com nossa posição CONTRÁRIA à plc 122/06, para que o projeto seja definitivamente arquivado.
Vamos fazer a nossa parte.
Envie email a todos os senadores. Repasse esta mensagem. Nada como a pressão popular para fazer com que um político "mude de ideia".
Em Cristo Jesus, Edilson.
Com o fim de 2010, o Senado arquivou o PLC 122/06, projeto de lei que criminaliza a homofobia. O motivo não é político, mas regimentar.
Fim de legislatura no Congresso significa, além da preparação para receber os novos parlamentares eleitos, a organização, o saneamento e o arquivamento de projetos. Pelo Regimento Interno do Senado, todas as propostas que estão tramitando há mais de duas legislaturas são imediatamente arquivadas. Neste caso, terão o arquivo como destino todas as matérias apresentadas em 2006, último ano completo de trabalhos da 52ª legislatura, e dos anos anteriores.
Estão nessa situação, por exemplo, o PLC 122/06, que criminaliza a homofobia. Mesmo já tendo sido aprovado pela Câmara e pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado - faltam as análises das Comissões de Assuntos Sociais e de Constituição, Justiça e Cidadania, além do Plenário. Mas o fato de ter chegado à Casa ainda na legislatura passada já o qualifica para o arquivamento.
- O que é considerado não é a relevância do tema, e sim a antiguidade da proposição - explica o secretário-geral adjunto da Mesa, José Roberto Leite de Matos.
Entretanto, as proposições arquivadas ainda poderão tramitar por mais uma legislatura - a próxima será a 54ª - caso haja requerimento apoiado por um terço dos senadores para a continuidade da análise da proposta. Os interessados devem apresentar esse requerimento com 27 assinaturas até 60 dias após o início do ano legislativo, e o pedido deve ser aprovado em Plenário. O desarquivamento só pode ocorrer uma vez, caso contrário, o projeto será arquivado definitivamente.
Marta Suplicy, senadora eleita por São Paulo, afirmou em entrevista que levaria o PLC da homofobia adiante nesta nova legislatura.
(fonte: http://www.amigodecristo.com/2011/01/projeto-de-lei-da-homofobia-esta.html)
Com isso a situação fica um pouco mais favorável, pois, se antes faltava apenas a aprovação do senado, agora é preciso que 27 senadores concordem em pedir o desarquivamento, e além disso, o pedido deve ser aprovado em assembleia, ou seja, após as 27 assinaturas ainda serão necessários (além desses 27) mais 14 votos para que a matéria volte a tramitar.
O passo agora é "entupir" os e-mails dos novos senadores com nossa posição CONTRÁRIA à plc 122/06, para que o projeto seja definitivamente arquivado.
Vamos fazer a nossa parte.
Envie email a todos os senadores. Repasse esta mensagem. Nada como a pressão popular para fazer com que um político "mude de ideia".
Em Cristo Jesus, Edilson.
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